O RH do Futuro: dados, IA e habilidades humanas no centro | Koru
O RH do Futuro: como dados, IA e habilidades humanas vão redefinir a gestão de pessoas
Quando falamos em RH do Futuro, não estamos mais imaginando um cenário distante ou futurista. As mudanças já estão em curso e exigem das empresas, e de seus RHs, decisões estratégicas hoje.
Há cinco grandes consensos que atravessam fronteiras e setores:
- Construir resiliência e adaptabilidade organizacional para lidar com um mundo volátil.
- Fortalecer habilidades humanas, aquelas que a tecnologia não substitui.
- Gerir a mudança de forma intencional.
- Redesenhar o trabalho com apoio de IA e automação.
- Turbinar os resultados de negócio com modelos de operação mais ágeis e orientados a dados
No fundo, podemos resumir tudo em dois eixos: Gente (habilidades) e Tecnologia (dados e IA).
O impacto da tecnologia no RH
Pesquisas apontam que até 60% das atividades do RH são altamente automatizáveis.
Isso não significa apenas ganho de eficiência: representa uma mudança radical no papel do RH.
Ou o RH lidera a adoção e o “modo de fazer” dessa nova era, ou corre o risco de desaparecer.
Isso nos leva a uma reflexão prática: o modelo de operação precisa ser “tech enabled”, baseado em processos claros, sustentados por sistemas, plataformas e dados únicos.
É a partir daí que conseguimos sair da lógica de “parceiro de negócios” para assumir um papel de solucionador de problemas de negócio.
O fim dos silos e a transversalidade do RH
Tradicionalmente, o RH se organiza de forma vertical: recrutamento, T&D, remuneração, business partners. O problema é que os grandes desafios são transversais.
Exemplo: turnover. Ele se explica no recrutamento, no onboarding, na remuneração e na performance. Ou seja, não adianta atacar apenas um pedaço.
Isso exige uma reorganização estrutural. Modelos como o do iFood e da Ambev mostram que:
- Algumas funções ficam descentralizadas e próximas do negócio (atração, T&D, onboarding).
- Outras se centralizam por serem transversais (cultura, analytics, rewards).
- O autoatendimento e a tecnologia passam a ser protagonistas.
IA e o redesenho do trabalho
A Inteligência Artificial traz um ponto-chave: não se trata apenas de automatizar processos, mas de redefinir o papel das pessoas dentro das organizações.
Funções artísticas, criativas e que demandam análise e interpretação humana tendem a ganhar ainda mais valor. Já processos repetitivos e burocráticos caminham para a automação.
No Brasil, por exemplo, já temos empresas que operam com 97% de processos de RH atendidos por IA em algumas áreas.
Mais do que discutir fornecedores ou sistemas, o RH precisa desenhar seus processos de ponta a ponta, garantindo que sejam:
- Escaláveis,
- Orientados a dados,
- Integrados ao negócio,
- Capazes de potencializar talentos humanos.
O desafio não é “se” o RH vai mudar, mas como ele vai liderar essa transformação.
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