Maturidade do Time de Growth: Estágios e Como Evoluir | Koru
A maturidade do time de Growth reflete o estágio no qual sua equipe consegue estruturar estratégias de aquisição, retenção e experimentação com eficiência e impacto estratégico.
Avaliar esse nível de maturidade é essencial para avançar de operações fragmentadas para uma cultura de Growth sólida e cada vez mais integrada à estratégia da empresa.
A partir do estágio inicial, com foco irregular em experimentos, até uma fase avançada em que Growth é parte central da decisão estratégica, o caminho exige governança, processos escaláveis e cultura alinhada.
Neste artigo, exploraremos por que avaliar a maturidade do time importa, quais são os estágios típicos — com base em modelos reconhecidos — e como sua empresa pode evoluir de forma eficaz.
Por Que Avaliar a Maturidade do Seu Time de Growth?
Avaliar a maturidade de um time de Growth vai muito além de um diagnóstico pontual — é um exercício estratégico de autoconhecimento organizacional que revela o quanto a empresa está preparada para crescer de forma previsível, escalável e sustentável.
1. Entendimento da capacidade de execução
Times imaturos tendem a operar com foco excessivo no curto prazo, apostando em ações isoladas ou copiando táticas que funcionaram para outras empresas sem considerar o próprio contexto.
A falta de processos sistematizados, backlog de experimentos, metodologia de priorização e análise de dados consistente impede a construção de uma máquina de crescimento confiável.
Ao mapear a maturidade, a empresa passa a entender seu real nível de prontidão para o crescimento estratégico e pode alocar esforços onde há maior potencial de retorno.
2. Alinhamento entre estratégia e operação
Em organizações com baixa maturidade em Growth, é comum haver desalinhamento entre os objetivos de negócio e as ações executadas pelas equipes de marketing, produto ou vendas.
A avaliação de maturidade permite identificar esses desalinhamentos e criar pontes entre a operação e a liderança estratégica. O time de Growth deve deixar de ser visto como uma “área de experimentos” e passar a atuar como uma unidade de inteligência que orienta a tomada de decisão com base em dados.
3. Eficiência no uso de recursos
Com a crescente pressão por eficiência operacional e retorno sobre investimento, avaliar a maturidade é essencial para garantir que tempo, budget e talentos estejam sendo aplicados de maneira inteligente.
Equipes maduras têm processos bem definidos, testam hipóteses de maneira ágil, priorizam com base em impacto estimado e iteram com velocidade. Isso reduz desperdícios e aumenta o retorno sobre cada iniciativa — algo fundamental para empresas em fases de crescimento acelerado ou em cenários de restrição orçamentária.
4. Foco em resultados sustentáveis
Avaliar a maturidade também permite distinguir resultados sustentáveis de “picos de sorte”. Campanhas que viralizam ou táticas que funcionam uma vez podem gerar entusiasmo momentâneo, mas sem um sistema de Growth estruturado, os resultados não se repetem.
A maturidade garante previsibilidade: os aprendizados de hoje se transformam em hipóteses melhores amanhã, criando um ciclo virtuoso de crescimento baseado em dados e aprendizado contínuo.
5. Cultura e governança organizacional
Times maduros não crescem apenas por ferramentas e frameworks: eles operam em ambientes com segurança psicológica, autonomia e responsabilidade compartilhada.
Avaliar a maturidade envolve também entender o grau de apoio da liderança, a capacidade de decisão descentralizada, o uso de dados como ferramenta de debate e a cultura de aprendizagem rápida. Empresas que não evoluem nesses aspectos costumam estagnar mesmo tendo acesso a boas ferramentas e talentos qualificados.
6. Benchmarking e comparabilidade
Ao adotar um modelo de avaliação de maturidade — como os frameworks inspirados no CMMI, no modelo Research Maturity do Maze ou nos princípios de Product Growth Maturity — a empresa ganha parâmetros claros para se comparar ao mercado, identificar melhores práticas e planejar sua evolução.
Isso permite definir metas factíveis de curto, médio e longo prazo, envolvendo as lideranças na jornada e criando um senso de urgência baseado em dados, não em intuições.
Avaliar a maturidade do seu time de Growth não é um exercício teórico: é um passo essencial para consolidar uma cultura de crescimento orientada por dados, eficiência e estratégia.
Sem essa clareza, é impossível escalar com consistência, desenvolver talentos na direção certa ou transformar Growth em uma vantagem competitiva sustentável.
Os Estágios da Maturidade em Times de Growth
Estágio 1 – Início: Growth como experimento paralelo
Nesse nível, o time encara Growth como iniciativas pontuais: campanhas isoladas, poucas métricas estruturadas, sem repetição nem aprendizado consistente. A organização ainda não entende Growth como disciplina estratégica.
É comum que essa fase observe resultados descompassados ou pouco alinhados ao funil de marketing. Esse cenário caracteriza um nível “inicial” (equivalente ao nível 1 do CMMI)
Estágio 2 – Estruturação: Processos básicos e primeiros testes
Aqui, começam a surgir rotinas formadas: backlog centralizado, testes A/B planejados, métricas definidas. Analytics e dashboards ganham importância, embora ainda haja falta de governance e modelagem previsível.
Assim como no modelo Research Maturity, sua empresa já pode estar em um estágio “Developing” se houver processos emergentes, mas ainda pontuais.
Estágio 3 – Consolidação: Cultura de growth expandida
Nesse patamar, o time já internalizou conceitos de Experimentação contínua, Cultura de Growth (palavra-chave relevante), e começa a tomar decisões com base em dados. Há integração entre produto, marketing e tecnologia.
Equipes maduras mantêm psicologicamente um ambiente seguro para testar, falhar rápido e aprender — característica vital para inovação sustentável.
A maturidade não é apenas “chegar ao próximo estágio”, mas sim encontrar um funcionamento saudável como um sistema vivo, com reflexões constantes e adaptação contínua.
Estágio 4 – Maturidade: Growth integrado à estratégia da empresa
No estágio mais maduro, Growth não é apenas um canal operado pela equipe: é parte central da estratégia corporativa. Projetos de Growth influenciam roadmap, priorização de investimento e cultura organizacional.
A equipe influencia stakeholders estratégicos, há governança clara, ROI mensurável e alinhamento completo com metas de longo prazo.
Como Evoluir o Estágio do Seu Time de Growth
1 - Mapear o estágio atual: aplique autoavaliações estruturadas com critérios claros: estrutura de testes, governança de dados, cultura de experimentação, alocação de recursos, impacto nos indicadores de negócio.
2 - Investir em cultura de Growth: promova segurança psicológica para testes e erros, integração entre áreas (produto, marketing, tecnologia) e liderança ativa apoiando a disciplina. Uma cultura que nutra o sistema é mais sustentável do que “subir degrau por degrau” mecanicamente.
3 - Processos e ferramentas integradas: centralize backlog de experimentos, automatize relatórios, garanta feedback contínuo e use ferramentas que permitam análise rápida de resultados.
4 - Educação e treinos: treine seu time em frameworks modernos de Growth e Growth Hacking, metodologias ágeis e técnicas de teste estruturado. Profissionais experientes devem liderar e empoderar novos membros.
5 - Medição e escalabilidade: crie métricas consistentes, indicadores como CAC, LTV, funil de conversão; reporte impacto do Growth na receita e rentabilidade.
6 - Governança da maturidade: estabeleça uma liderança interna (como um Guild ou CoE de Growth) que monitore evolução e promova melhores práticas.
Avaliar e desenvolver a maturidade do time de Growth é um caminho essencial para qualquer empresa que busca escalar de forma sustentável e manter vantagem competitiva.
Desde os primeiros experimentos até o protagonismo estratégico, cada estágio exige disciplina, cultura orientada a dados, processos sistemáticos e liderança comprometida.
Equipes maduras entregam resultados com velocidade, eficiência e impacto direto nos resultados do negócio — exatamente o que se espera de times com perfil de média a alta experiência.
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