Como estruturar uma estratégia efetiva de D&I no RH? | Koru
A diversidade e a inclusão deixaram de ser temas periféricos para ocupar um espaço central nas estratégias organizacionais. Para o RH, o desafio é ir além das campanhas e desenvolver políticas que realmente transformem a cultura e a gestão de pessoas. Diversidade é um fato: nossa sociedade é diversa. Já a inclusão é uma escolha – e uma responsabilidade estratégica de quem lidera e forma times.
Onde estamos errando?
Muitas empresas avançaram em ações de comunicação, mas continuam falhando na estruturação de práticas sólidas. É comum encontrar ambientes que falam sobre diversidade, mas ainda não conseguem garantir:
- Recrutamento com recorte afirmativo e isento de vieses inconscientes.
- Lideranças preparadas para lidar com temas sensíveis e plurais.
- Segurança psicológica para que todas as pessoas possam se expressar.
- Indicadores de diversidade acompanhados com a mesma seriedade de outros KPIs de gestão.
A diversidade não pode ser reduzida a um “mês do orgulho” ou a datas comemorativas. Ela precisa estar inserida no planejamento estratégico de RH, com orçamento, metas e indicadores claros.
Como estruturar uma estratégia efetiva de D&I no RH?
Existem quatro pilares fundamentais para uma abordagem consistente de D&I no RH:
1. Diagnóstico da realidade atual
É preciso entender qual é o ponto de partida da empresa: quem são as pessoas que compõem os quadros? Há equidade nos processos de promoção? Como estão distribuídas as lideranças?
2. Compromisso da alta liderança
A diversidade precisa ser pauta prioritária para CEOs, C-levels e conselhos. RHs que atuam sozinhos tendem a esbarrar em resistências.
3. Ações afirmativas e educação contínua
É essencial criar políticas ativas para contratação e desenvolvimento de grupos sub-representados, além de formar continuamente líderes e equipes em temas como vieses inconscientes, letramento racial e inclusão de pessoas com deficiência.
4. Mensuração de impacto
Diversidade deve ser acompanhada com dados. Criar e acompanhar KPIs relacionados à equidade, promoção interna, turnover por grupo e clima organizacional é parte da maturidade dessa agenda.
O papel do RH como agente de mudança
RHs ocupam uma posição estratégica para acelerar a transformação cultural. São eles que:
- Modelam os processos de recrutamento e promoção.
- Treinam lideranças.
- Garantem segurança psicológica.
- Estabelecem metas e métricas de diversidade.
A pergunta crucial é: sua área de RH está preparada para liderar essa transformação ou ainda trata diversidade como um tema isolado?
Conclusão: diversidade e inclusão como diferenciais competitivos
Empresas que assumem a diversidade como valor estratégico conseguem não apenas atrair e reter talentos, mas também criar ambientes mais inovadores, resilientes e conectados com a sociedade.
RHs preparados para essa agenda têm mais chances de promover lideranças empáticas, times de alta performance e culturas organizacionais mais sustentáveis.
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