Burnout em líderes sinais de alerta e como o RH pode ajudar
O burnout em líderes tem sido um tema recorrente nas conversas sobre saúde mental no ambiente de trabalho.
Embora frequentemente associado aos colaboradores, o esgotamento afeta também as lideranças, que, sob pressão constante para garantir a produtividade e o bem-estar das equipes, acabam ignorando o próprio equilíbrio emocional.
O resultado? Diminuição da eficácia, queda no engajamento e, em última instância, o risco de perda de talentos e compromissos organizacionais.
Mas há maneiras de identificar sinais de alerta e, com a intervenção certa, evitar que o burnout comprometa a saúde das lideranças e a produtividade das empresas. Confira com mais detalhes neste artigo!
Burnout em Lideranças: A Realidade de Quem Comanda
O burnout nas lideranças está se tornando uma preocupação crescente. Os líderes, além de desempenharem papéis cruciais na gestão de equipes, precisam tomar decisões estratégicas que afetam o futuro das organizações.
Além da citada pressão constante, a necessidade de tomar decisões difíceis e a responsabilidade pela motivação dos times criam um ambiente propenso ao esgotamento emocional. Em muitos casos, os líderes são os primeiros a sofrer em silêncio, pois esperam dar o exemplo de força e resiliência.
Para se aprofundar mais no assunto, confira o debate sobre fazer a saúde mental acontecer de fato nas organizações:
No entanto, sem o devido cuidado com sua saúde mental, a qualidade da liderança e os resultados organizacionais podem ser drasticamente comprometidos.
Sinais de Alerta para Burnout em Lideranças
Confira os principais sinais de alerta aos quais as equipes de RH devem estar atentas para que possam ajudar ou intervir a tempo :
1. Esgotamento físico e emocional
Quando os líderes começam a se sentir constantemente cansados, tanto fisicamente quanto emocionalmente, é um sinal claro de que o burnout pode estar se instalando. Segundo os estudos da SHRM, associação internacional de RH, 51% dos trabalhadores se sentem “usados” ao final do dia e 45% se sentem emocionalmente drenados.
Esse cansaço excessivo pode levar a uma queda na performance e na disposição para liderar a equipe.
2. Diminuição do desempenho
A produtividade dos líderes começa a cair quando o burnout se instala. Eles podem se tornar menos eficientes na execução das suas responsabilidades, desde a delegação de tarefas até a tomada de decisões estratégicas.
Líderes que já foram exemplos de dedicação podem se encontrar negligenciando suas funções ou entregando trabalho abaixo de seu potencial, devido ao desgaste emocional e físico.
3. Isolamento e falta de motivação
Sentimentos de isolamento, de estar desconectado da equipe ou de não conseguir se engajar com entusiasmo nas atividades diárias são sinais comuns de burnout.
O líder começa a se afastar das interações com a equipe e se sente desmotivado para buscar soluções criativas para os problemas, comprometendo a inovação e a capacidade de engajamento da equipe.
4. Aumento da irritabilidade e estresse
A irritabilidade excessiva e a dificuldade em lidar com situações de estresse são indicadores claros de que um líder pode estar se aproximando do burnout.
Quando um líder está emocionalmente esgotado, ele pode começar a se tornar mais reativo e menos paciente, o que afeta negativamente suas relações com os colaboradores e a dinâmica da equipe.
Como o RH Pode Ajudar a Combater o Burnout em Líderes
Reconhecer o burnout nas lideranças é apenas o primeiro passo. Para que o impacto seja minimizado, o RH deve adotar estratégias específicas para apoiar esses profissionais e garantir que a saúde mental das lideranças seja priorizada.
Aqui estão algumas ações que o RH pode implementar, segundo o artigo da SHRM, Worker Mental Health Challenges Put Productivity at Risk—and HR Professionals Are No Exception:
Investir em conscientização e educação: Assegure que os colaboradores conheçam os recursos de saúde mental disponíveis e saibam como acessá-los. Além disso, ofereça treinamentos aprofundados para profissionais de RH e gerentes, capacitando-os a identificar, abordar e apoiar aqueles que enfrentam questões de saúde mental no ambiente de trabalho.
Normalizar conversas sobre saúde mental: Crie um ambiente aberto e inclusivo onde os funcionários se sintam à vontade para compartilhar suas preocupações relacionadas à saúde mental, sem medo de estigma ou retaliação. Incentive os líderes a praticar comportamentos saudáveis e a priorizar o autocuidado, promovendo uma cultura de aceitação e suporte.
Aprimorar os sistemas de suporte: Amplie os benefícios e recursos de saúde mental para atender melhor às necessidades variadas dos colaboradores. Implemente políticas flexíveis, como folgas remuneradas, dias de saúde mental e opções de trabalho remoto, para equilibrar vida pessoal e profissional ajudam a aliviar o estresse.
Transformar a cultura organizacional: Alinhe os valores da organização com ações concretas, demonstrando um compromisso genuíno com o bem-estar dos colaboradores em todos os níveis. Desenvolva políticas e práticas que coloquem a saúde mental como prioridade, criando um ambiente de trabalho acolhedor e compassivo.
Incentivar o autocuidado e o estabelecimento de limites: Estimule os profissionais de RH e gerentes a priorizarem seu próprio bem-estar e a estabelecerem limites saudáveis. Ofereça suporte e recursos para gerenciar o estresse, equilibrar cargas de trabalho e buscar ajuda quando necessário.
O Caminho Para Líderes Saudáveis e Organizações Fortes
Investir no desenvolvimento de profissionais de RH capacitados é essencial para promover uma cultura de bem-estar e combater o burnout entre as lideranças.
Ao priorizar saúde mental e estratégias que ajudem a identificar e resolver sinais de burnout, o RH pode se tornar um verdadeiro aliado das lideranças em suas jornadas de recuperação e performance.
Acelerando a transformação dos processos de gestão de pessoas, o RH também desempenha um papel fundamental na promoção de um ambiente mais saudável e sustentável.
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