Na jornada empresarial rumo à excelência, poucos conceitos são tão revolucionários e impactantes quanto a liderança transformacional.
É uma abordagem que vai além do simples gerenciamento de equipes; é uma filosofia que inspira, capacita e eleva tanto líderes quanto liderados a patamares antes inimagináveis.
Neste artigo, exploraremos em detalhes os fundamentos, as práticas e os resultados extraordinários da liderança transformacional.
Fique com a gente e entenda mais a fundo o papel do líder transformador em comparação com outra liderança.
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O que é liderança transformacional?
Liderança transformacional é um estilo de liderança que procura inspirar, motivar e mobilizar os liderados para alcançar resultados, como já dizia o Buzz, ao infinito e além.
Mais do que gerenciar tarefas e pessoas, líderes transformacionais focam em criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, onde todos se sintam empoderados para contribuir com suas habilidades e ideias.
Leia também: Como formar líderes: um roteiro prático para empresas
Características da liderança transformacional
Há características que são próprias deste tipo de liderança. Quer conhecer mais a fundo? Confira a seguir as características do líder transformacional:
Visão inspiradora
Uma liderança que transforma uma visão bem alinhada com a realidade. Para articular uma visão inspiradora:
- Comece por um processo de autoconhecimento: Reflita sobre seus valores, crenças e aspirações para o futuro.
- Defina os objetivos da organização: Determine o que você deseja alcançar e qual impacto você quer gerar.
- Considere as necessidades e aspirações dos liderados: Entenda o que os motiva e o que os inspira.
- Comunique a visão de forma clara, concisa e convincente: Utilize uma linguagem simples e acessível, mas também empolgante e inspiradora.
- Seja um exemplo: Demonstre seu compromisso com a visão através de suas ações e comportamentos.
- Incentive a participação e o feedback dos liderados: Crie um ambiente onde todos se sintam à vontade para contribuir com suas ideias e sugestões.
- Adapte a visão ao longo do tempo: Seja flexível e esteja pronto para ajustar a visão de acordo com as mudanças do contexto e as necessidades da equipe.
Importante: Gestão de conflitos no trabalho: conceito, tipos e 6 ações para resolução
Motivação
Uma equipe motivada é mais produtiva, criativa e engajada, o que se traduz em melhores resultados e um ambiente de trabalho mais positivo.
Okay, mas como motivar o pessoal?
Aqui vão alguns pontos que se entrelaçam:
Reconhecimento e recompensa:
- Valorizar e celebrar as conquistas individuais e coletivas dos colaboradores;
- Implementar um sistema de recompensas personalizadas e significativas, alinhadas aos valores da equipe;
- Fornecer feedback construtivo e regular para promover o crescimento e o reconhecimento dos colaboradores.
Delegação e empoderamento:
- Confiar nos colaboradores e delegar responsabilidades importantes para promover um senso de autonomia;
- Encorajar os colaboradores a tomar decisões e resolver problemas, promovendo um ambiente de empoderamento;
- Estimular a iniciativa e a contribuição de ideias por parte dos colaboradores, criando uma cultura de participação ativa.
Desenvolvimento e crescimento:
- Oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para os colaboradores expandirem suas habilidades;
- Incentivar a busca por novos conhecimentos e desafios, criando um ambiente propício ao crescimento contínuo;
- Estabelecer uma cultura de aprendizado, onde os colaboradores se sintam incentivados a se desenvolverem constantemente.
Para introduzir uma cultura de aprendizagem nas organizações, é preciso treinamento. A Formação de Lideranças da Korú introduz as ferramentas necessárias e personalizadas com as principais dores das empresas. Saiba como transformar suas lideranças!
Comunicação eficaz:
- Manter uma comunicação clara, transparente e frequente com os colaboradores, mantendo-os informados sobre os objetivos e o progresso da organização;
- Criar um ambiente de comunicação aberta, onde os colaboradores se sintam à vontade para expressar suas ideias e preocupações;
- Estabelecer uma cultura de feedback construtivo, promovendo o diálogo e a troca de ideias entre líderes e colaboradores.
Conheça também: Exemplos de liderança situacional: confira como liderar com eficácia em cada contexto
Relacionamentos de confiança:
- Construir relacionamentos baseados em confiança, respeito e interesse genuíno pelo bem-estar dos colaboradores;
- Estar disponível para ouvir as necessidades e preocupações dos colaboradores, demonstrando empatia e suporte;
- Criar um ambiente inclusivo e acolhedor, onde os colaboradores se sintam valorizados e respeitados.
Transparência e accountability
Accountabilty significa prestar contas, responsabilidade. Não dá para inspirar quando esconde coisas por baixo dos panos, não é mesmo.
Por isso, liderar para transformar requer:
Transparência:
- Compartilhamento de informações: Líderes transformacionais compartilham informações relevantes com seus liderados de forma clara, aberta e honesta, mesmo quando as notícias são difíceis.
- Comunicação clara e frequente: Comunicam-se de forma clara, frequente e acessível, garantindo que todos os liderados estejam informados sobre os objetivos da organização, o progresso das atividades e os resultados alcançados.
- Criação de um ambiente de confiança: A transparência ajuda a criar um ambiente de confiança, onde os liderados se sentem seguros para expressar suas ideias e preocupações.
Você sabia? Liderança humanizada: Como funciona em 5 passos
Accountability:
- Prestação de contas: Líderes transformacionais assumem a responsabilidade por suas ações e decisões, e prestam contas aos seus liderados.
- Responsabilidade pelos resultados: Assumem a responsabilidade pelos resultados da equipe, reconhecendo seus erros e aprendendo com eles.
- Cultura de responsabilidade: Criam uma cultura de responsabilidade, onde todos os membros da equipe são responsáveis por suas ações e resultados.
4 estratégias para praticar a liderança transformacional
Segundo artigo “4 Actions Transformational Leaders Take” por David Lancefield e Christian Rangen, Harvard Business Review, há ações que os líderes transformacionais tomam:
- Adoção de novos modelos mentais: Para liderar uma mudança transformacional, é necessário desenvolver uma visão visionária que vá além da posição atual da organização. Isso requer habilidades como a capacidade de gerenciar emoções em situações intensas e pensar profundamente sobre problemas complexos. O uso do “Advogado Sábio” é sugerido como uma técnica para equilibrar uma visão ampla com atenção aos detalhes.
- Exploração dos limites da organização: Líderes transformacionais devem manter proximidade com funcionários, clientes e outras partes interessadas para entender suas necessidades e reações. Isso envolve a implementação de mecanismos para obter feedback e ideias de forma sistemática, além de promover conversas organizacionais que possam gerar insights valiosos para a transformação.
- Compartilhamento sistemático da liderança: Uma transformação bem-sucedida requer o envolvimento de toda a equipe de liderança e da organização como um todo. Isso significa selecionar líderes com base em sua confiança e influência em grupos relevantes, além de utilizar mapas de início de transformação para visualizar e identificar líderes-chave e possíveis obstáculos.
- Empoderamento efetivo dos colaboradores: Para criar uma cultura de transformação, é crucial fornecer autonomia real para os funcionários tomarem decisões. Isso envolve definir uma clara missão organizacional, estabelecer expectativas claras de desempenho e comportamento, promover a transparência nos dados de desempenho e oferecer oportunidades de desenvolvimento e aprendizado contínuo.
Exemplos de liderança transformacional
Com exemplos tudo fica mais claro, então conheça personalidades que se encaixam como sob medida neste tipo de liderança.
Ursula Burns
Ursula Burns é um exemplo inspirador de liderança transformacional. A primeira mulher negra a liderar uma empresa Fortune 500, ela quebrou barreiras e pavimentou o caminho para outras mulheres e minorias na liderança empresarial.
Ao longo de sua carreira, Ursula Burns acumulou realizações impressionantes. Como CEO da Xerox entre 2009 e 2016, ela liderou a transformação da empresa de uma companhia focada em fotocopiadoras para uma empresa de tecnologia de document solutions.
Implementou estratégias de inovação e diversificação, expandindo o portfólio de serviços e investindo em áreas de crescimento, como TI.
Após a Xerox, Ursula Burns assumiu a presidência do conselho da VEON, empresa líder em telecomunicações na Europa Oriental.
Sua experiência e liderança foram fundamentais para a VEON expandir seus serviços digitais e se tornar um player global.
Atualmente, Ursula Burns participa ativamente de conselhos de administração de diversas empresas, como Uber, Exxon Mobil e Boeing.
Sua presença contribui para a diversidade e a inclusão nas lideranças empresariais.
Fora do mundo dos negócios, Ursula Burns é defensora da educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Ela liderou a iniciativa National STEM Program sob o governo Obama, inspirando jovens, especialmente mulheres e minorias, a seguirem carreiras nessas áreas.
As qualidades de Ursula Burns como líder a colocam em destaque. Ela é reconhecida por sua visão estratégica, capacidade de antecipar tendências e formular estratégias de longo prazo para o sucesso empresarial.
Seu foco em inovação a impulsiona a buscar constantemente novas soluções para os desafios do mercado.
Ursula Burns também é conhecida por sua liderança inclusiva. Ela é comprometida com a diversidade e a inclusão no ambiente corporativo, incentivando a participação de mulheres e minorias em cargos de liderança.
Sua postura inspiradora serve como modelo para as gerações mais jovens, especialmente mulheres e afro-americanos, que buscam carreiras de liderança.
Mary Barra
Mary Barra é uma líder pioneira na indústria automobilística, fazendo história como a primeira mulher a liderar a General Motors (GM) desde sua fundação em 1908. Assumiu o cargo de CEO em 2014 e, desde então, guiou a empresa por um período de significativa transformação.
A jornada de Barra com a GM começou em 1980 como estudante no programa cooperativo da empresa. Essa experiência inicial deu início a uma longa e distinta carreira dentro da GM.
Ela ascendeu de forma constante na hierarquia, acumulando experiência em diversas divisões como a Pontiac Motors. Suas qualidades de liderança e visão estratégica foram reconhecidas, impulsionando-a para o cargo mais alto da empresa.
A liderança de Mary Barra é caracterizada por um forte foco na inovação. Ela tem sido uma defensora dos veículos elétricos (EVs) e da tecnologia de carros autônomos, reconhecendo seu potencial para revolucionar o panorama automotivo.
Sob sua liderança, a GM investiu pesadamente nessas áreas, com o objetivo de produzir 1 milhão de EVs até o final de 2025. Esse compromisso posiciona a GM como um player fundamental no futuro do transporte.
Oprah Winfrey
Oprah Winfrey, nascida em 1954 em Kosciusko, Mississippi, enfrentou uma infância pobre e marcada por desafios. Superando bullying, abuso e a extrema pobreza, Oprah construiu um legado de sucesso e filantropia que inspira milhões.
Sua carreira na mídia iniciou aos 17 anos. The Oprah Winfrey Show, apresentado entre 1986 e 2011, a consagrou como a apresentadora de talk show mais famosa dos EUA.
Fundadora da Harpo Inc., Oprah expandiu seu império com o Clube do Livro de Oprah, revista O e a co-fundação da rede Oxygen.
Considerada uma das figuras mais influentes do mundo, Oprah inspirou e conectou milhões de pessoas através de sua plataforma. Sua história de superação e talento a tornaram um ícone global.
Na área social, Oprah se dedica a causas filantrópicas, doando milhões para educação, bolsas de estudo e ajuda humanitária. A fundação da Oprah Winfrey Leadership Academy for Girls na África do Sul demonstra seu compromisso com o futuro das jovens.
Oprah Winfrey é um exemplo de que, com perseverança e trabalho duro, é possível superar obstáculos e alcançar o sucesso. Sua generosidade e compromisso em fazer a diferença inspiram milhões ao redor do mundo.
Qual é a diferença entre liderança transformacional e transacional?
Liderança, em sua essência, trata-se da capacidade de influenciar e motivar outros a alcançar objetivos. No entanto, existem diferentes estilos de liderança, cada um com suas características e nuances.
A liderança transformacional e a transacional são duas das abordagens mais estudadas e utilizadas no mundo organizacional. Compreender as diferenças entre elas é fundamental para escolher a melhor forma de liderar em diferentes situações.
A liderança transacional se baseia na troca de recompensas por resultados. O líder define metas claras e oferece incentivos, como bônus ou promoções, para que seus seguidores as atinjam.
Por outro lado, o não cumprimento das metas pode levar a punições. Esse estilo de liderança é mais formal e impessoal, com foco na eficiência e na produtividade.
Em contrapartida, a liderança transformacional busca inspirar e motivar os seguidores a transcender seus próprios interesses e trabalhar por um objetivo comum. O líder transformacional cria uma relação de confiança com seus seguidores, os valoriza e os incentiva a serem criativos e inovadores.
Esse estilo de liderança é mais participativo e focado no desenvolvimento das pessoas e na mudança organizacional.
Em resumo, a principal diferença entre as duas abordagens reside na forma como os líderes motivam seus seguidores. A liderança transacional utiliza recompensas e punições, enquanto a transformacional apela para a inspiração e o desenvolvimento pessoal.
Independentemente de qual liderança seja necessária para o estado atual da sua empresa, a Korú desenvolve todos os níveis de liderança para alinhar com a realidade do mercado.
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