Escola Korú

O que é uma startup e como comecei a empreender?

O curioso e maravilhoso mundo das startups

Senta que lá vem a história. Quem lembra desse bordão dos canais de desenho animado? Eu amava. E queria começar assim, contando uma história que me deixa feliz e me enche de orgulho, que é a história de como eu comecei a empreender.  Obviamente eu vou pedir licença para os outros fundadores e fundadoras da Korú, pois cada um tem o seu ponto de vista da história e essa é a minha própria ótica de tudo o que vivi.

Era março de 2020 e eu tinha recebido uma notícia dura: a promoção que tinham me prometido na empresa em que eu trabalhava não viria. 

Com a pandemia, as promoções foram congeladas para conseguirmos manter as pessoas no time sem precisar realizar desligamentos em massa ou lay-offs, como as pessoas têm chamado no mundo corporativo. 

Obviamente eu entendi toda a situação, mas ao mesmo tempo fiquei frustrado, já estava há quase 2 anos na função e sentia que precisava respirar novos ares, conhecer outras pessoas, galgar novos desafios. 

Foi aí que decidi começar a olhar para o mercado e percebi o quanto eu estava por fora de tudo que estava rolando pelo mundo. O quanto eu mergulhava profundamente na minha agenda corporativa interna e me afastava do restante do mundo. 

Mas essa descoberta foi maravilhosa, pois na prática, comecei a chamar “velhos amigos” para tomar cafés virtuais e ouvir sobre as experiências deles e delas, sejam em grandes empresas, fazendo MBA fora do país, empreendendo, trabalhando em startups, consultorias, etc. 

Mas o que era empreender?

Parecia tão difícil (e é, viu?!). Ao mesmo tempo que via o brilho nos olhos das pessoas, via também o cansaço, a insegurança, o estresse, a ansiedade. E isso despertou um sonho que estava guardado há muito tempo: ter meu próprio negócio, com autonomia de tomada de decisão e um propósito claro a seguir que estivesse 100% conectado com os meus valores. 

E aqui nasceu a Korú, através do convite de um grande amigo e hoje sócio, vim construir tudo o que seria a nossa escola com a mentoria deles, até que eles pudessem de fato exercer seus papéis no time. 

O menino que veio de uma família pobre da zona leste de São Paulo e conseguiu entrar numa universidade pública e se formar (primeiro da família a fazer isso) precisava trabalhar com educação, afinal, isso mudou a vida dele. Então sempre fez todo sentido pra mim.

De lá pra cá muita coisa aconteceu.

Já temos mais de 20 pessoas no time (a grande maioria entrevistada e escolhida por mim), já distribuímos mais de 1 milhão de reais em bolsas, fizemos inúmeros treinamentos de diversidade e inclusão para letrar mais pessoas na temática, formamos e empregamos muitos alunos. Todos esses resultados me mostram que estamos no caminho certo e me dão ânimo para seguir nessa jornada de transformação de vida das pessoas.

E quando pensamos na definição de empreendedorismo, tá 100% conectado a mudança de vidas: “a competência de criar um negócio do zero e gerenciar essa empresa de forma a gerar retorno positivo”. 

E aqui vale ressaltarmos que retorno positivo não é sinônimo de lucro para o bolso dos fundadores, e sim impacto social para o ecossistema onde a empresa está inserida, facilitando o acesso e melhorando a vida das pessoas. 

Especificamente as startups, são empresas que têm como característica principal a inovação e a busca por soluções para problemas complexos. Elas geralmente têm um modelo de negócio escalável e facilmente replicável, o que significa que podem crescer rapidamente e se tornar grandes empresas em pouco tempo, como vários exemplos que vemos por aí. 

Mas não necessariamente crescer rápido é sinônimo de sucesso.

Eu tenho aprendido que crescer de maneira organizada e estruturada é muito mais rico para a longevidade do negócio do que a velocidade com que as coisas acontecem.

Uma das características mais interessantes das startups é que elas são criadas para resolver problemas específicos do mercado, ou seja, atender a necessidades que ainda não estão sendo atendidas por outras empresas. Além disso, as startups geralmente possuem uma cultura empresarial diferenciada, com uma equipe enxuta, flexibilidade e a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado.

Na Korú sempre priorizamos a cultura. Logo no início da nossa jornada, ainda na época de resolver os trâmites operacionais de abertura da nossa escola e quando nem sabíamos qual seria o produto principal do negócio, já comecei a aprender que existiam alguns fatores decisivos para seguirmos e crescermos. Um deles é a cultura. 

Tem uma frase famosa do Peter Drucker que diz: “a cultura come a estratégia no café da manhã” e de fato isso tem sido verdade quando olho para nós e para outras startups. Ter uma cultura clara, com propósito, valores, símbolos e ritos é super importante para conseguirmos formar um time de alta performance e seguir juntos em busca dos objetivos de crescimento da nossa empresa.

E na prática como funciona uma startup?

Na maioria dos casos, uma startup é criada por um empreendedor que tem uma ideia inovadora e busca um time de especialistas para transformar essa ideia em um produto ou serviço concreto. Esse time pode ser formado por diversas pessoas com expertises diferentes. 

No nosso time trouxemos pessoas de educação, tecnologia, produto, diversidade e inclusão, especialistas em RH e mercado de trabalho, growth e etc. Diversidade é tudo e quanto mais especialistas, maior riqueza e profundidade de conhecimento você tem para começar a empreender. 

Obviamente nem sempre você tem um time fundador 100% completo e por isso você pode e deve buscar profissionais no mercado que complementem as habilidades do seu time. Uma vez que a ideia é transformada em um produto ou serviço, a startup passa por diversas fases, como o desenvolvimento do produto, testes de mercado, aquisição de clientes, escalabilidade e expansão. 

Durante essas fases, é comum que a startup busque investimentos de anjos ou de fundos de venture capital, que são investidores especializados em startups que têm potencial de crescimento.

Mas como montar uma startup?

Embora não exista uma fórmula mágica para o sucesso, existem algumas dicas que eu queria deixar para tentar ajudar:

  • Identifique uma necessidade do mercado e busque soluções inovadoras para atendê-la. Sua ideia não adiantará de nada se o seu problema não for uma dor real do mercado.
  • Forme um time de profissionais qualificados e complementares, que possam contribuir para o desenvolvimento do produto ou serviço. Isso é fundamental. O time fundador faz uma diferença absurda sobre o negócio e eu, modéstia à parte, tenho muito orgulho do meu. 
  • Tenha um modelo de negócio escalável e replicável, que possa se adaptar às mudanças do mercado para conseguir crescer. Não adianta ser engessado ou querer crescer muito rápido. Dê tempo para as coisas acontecerem de forma sustentável, mas sempre pensando em como escalar e replicar o seu modelo de negócio.
  • Busque investimentos de fundos de venture capital para acelerar o crescimento da empresa. Dinheiro é algo importante nessa jornada, não deve ser só sobre isso, mas essa agenda com os fundos precisa acontecer de maneira paralela.
  • Esteja sempre atento às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes, e adapte-se rapidamente para atendê-las.

Montar uma startup pode ser desafiador, mas também pode ser muito gratificante. Se você tem uma ideia inovadora e acredita que pode transformá-la em um negócio de sucesso, o empreendedorismo pode ser o caminho certo para você. 

Lembre-se de que o sucesso não é garantido, mas com trabalho duro , muita dedicação e um time que está unido em busca de um mesmo propósito, você pode criar uma startup de sucesso e fazer a diferença no mundo assim como estamos tentando fazer com a Korú. Bora nessa?

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