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Afinal, o que diferencia um chefe de um líder? Entenda!

Muito se discute no universo corporativo sobre chefes e líderes, vemos também muitos memes transitando pelas redes sobre as diferenças entre chefe e líder. São termos que se perpassam em alguns aspectos, mas seus conceitos são bem diferentes. Principalmente no que diz respeito à relação de poder. São características bem marcantes que separam uma função da outra. 

O que diferencia um chefe de um líder? 

Chefe é aquele que tem autoridade formal, autocrática, centralizadora, gerencia pessoas com base em uma hierarquia. Pode ser ou não o dono do negócio.

O líder tem autoridade democrática, independentemente da hierarquia, ele é inspirador e segue um modelo de gestão horizontal. 

Todos os grupos têm um chefe, mas o que precisam mesmo é de um líder que os norteie para o alcance de objetivos individuais e conjuntos. Chefia é um cargo. Liderança é uma prática.

Existem algumas frases que tudo tem a ver com as características de cada um e até ajudam a compreender as diferenças. Algumas delas, talvez, você já tenha escutado, lido ou até mesmo falado:

Um chefe lidera pela autocracia. Um líder lidera pela democracia.

Um chefe ouve. Um líder escuta. 

Um chefe fala. Um líder conecta.

Um chefe determina. Um líder inspira.

Um chefe manda. Um líder orienta.

Um chefe diz o que é para ser feito. Um líder colabora para que algo seja feito.

Um chefe diz: vá. Um líder diz: vamos.

Um chefe, você obedece. Um líder você segue.

Um chefe procura o culpado. Um líder assume responsabilidades.

Um chefe é obedecido, geralmente, por medo. Um líder é obedecido sempre pelo respeito.

O péssimo chefe provoca intrigas, o ruim as permite, o bom as evita. O líder as desestimula, corta o mal pela raiz. 

A relação de poder é a principal diferença entre chefes e líderes

O chefe consegue funcionários, conduz

Chefe é um termo muito antigo e muito utilizado no ambiente organizacional, designando um profissional movido pela autoridade, a fim de garantir a alta produção e o cumprimento das obrigações pelos subordinados, para que as metas fossem cumpridas independentemente de qualquer circunstância. 

Ficou conhecido como aquele que tem uma postura inflexível, rígida, autoritária, gerando um clima mais tenso e cheio de pressão. Sendo esta uma conduta há muito tempo ultrapassada. 

A figura do chefe sempre foi relacionada ao organograma, sendo na maioria das situações uma figura temida. Muitos que se tornaram chefes adotaram essa postura. 

“Não se pode confundir liderança com chefia. A liderança é aquela que não exclui. Quem é só um chefe, às vezes, para poder mandar tem que excluir. Se há um líder você segue, mas se há um chefe você obedece”. (Mario Sérgio Cortella)

O líder consegue seguidores, orienta  

O líder é uma referência para sua equipe, agregados, esta pessoa motiva a todos como partes ativas e fundamentais para o espírito de equipe, para o engajamento, produtividade e construção de bons resultados. 

Líderes potencializam as pessoas e as inspiram com energia total e intenções positivas.

Sua relação de poder sobre as pessoas se trata de influência, e não de autocracia, como no caso do chefe.

“Há um líder, você procura, serve e quer agradar. Há um chefe, você aceita por conta da hierarquia. O líder é aquele que inspira, aquele que gera admiração, aquele que tem generosidade mental, coerência ética e humildade intelectual”. (Mario Sérgio Cortella)

Leia essa interessante anedota publicada no site da Você S.A, que tem circulado no mundo corporativo a fim de mostrar o que um gestor ou chefe não deve fazer:

“Certa vez, ao assumir a presidência de uma companhia, um executivo encontrou seu antecessor, que tinha acabado de ser demitido. durante a conversa, o antigo chefe disse ao substituto que deixaria a ele 3 envelopes lacrados e numerados, e o aconselhou: abra as cartas sequencialmente nos momentos de crise. Alguns meses depois, um problema sério surgiu, o novo presidente leu a primeira carta, que dizia: culpe o seu antecessor. E foi isso que o CEO novato fez e se sentiu melhor assim. Na segunda crise, o executivo recorreu aos envelopes e leu o segundo conselho – culpe a equipe. Ele achou que era uma boa ideia e tomou essa atitude. Não demorou muito para que surgisse mais uma situação delicada e, então, a última carta seria aberta. Dessa vez, o recado era o seguinte: escreva 3 cartas. Moral da história: um chefe que não assume a responsabilidade por seus erros, mais cedo ou mais tarde, será dispensado.

Tendências importantes para chefes e líderes

As transformações do mercado de trabalho impulsionadas por avanços tecnológicos, como o amadurecimento da inteligência artificial generativa (IA), tendem a promover perturbações econômicas e geopolíticas e crescentes pressões sociais e ambientais, impactando o mercado de trabalho e uma infinidade de tendências simultâneas.

Quem afirma isso é o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum – WEF) que reuniu a perspectiva de 803 empresas – que empregam coletivamente mais de 11,3 milhões de trabalhadores – em 27 clusters industriais e 45 economias de todas as regiões do mundo em uma pesquisa anual que originou o Relatório sobre o Futuro do Emprego, publicado em 30/04/2023. Ou seja, são dados fresquinhos!!! 

A intenção no WEF, nesta sua quarta edição, é que as perspectivas fornecidas em seu relatório possam contribuir para uma ambiciosa agenda multissetorial e melhor preparar trabalhadores, empresas, governos, educadores e sociedade civil para as disrupções e oportunidades que virão, e capacitá-los para navegar nessas transições sociais, ambientais e tecnológicas.

E por que mencionar estas perspectivas?

Porque é um panorama do mercado de trabalho global em 2023, que traz micro e macrotendências traçadas para até 2027. Além disso, elenca um importante perfil de habilidades, indispensáveis àqueles que são ou almejam ser líderes. 

E porque, conforme ressalta o WEF, os próximos anos representam uma oportunidade geracional para empresas e seus líderes, bem como para os formuladores de políticas adotarem um futuro de trabalho que promova inclusão e oportunidades econômicas, que sejam estabelecidas políticas que influenciarão não apenas a taxa de crescimento, mas sua direção, contribuindo para moldar formas mais inclusivas, economias e sociedades sustentáveis ​​e resilientes. 

Porque ressalta os avanços tecnológicos e a fronteira ser humano-máquina, indicando que os especialistas do universo digital são os que ocupam e continuarão ocupando o topo da lista de empregos em crescimento.

E, finalmente, porque o relatório exalta as 10 habilidades básicas exigidas – sem as quais, sejam chefes ou líderes, estarão fora do mercado de trabalho, e como mostra a figura abaixo, entre elas temos liderança e influência social.

Fonte: Sérgio Lopes

Concluindo…

Depois de tudo o que já foi apresentado neste artigo, só há uma conclusão: grandes poderes, grandes responsabilidades! Saber dessa máxima talvez seja a principal diferença entre chefes e líderes. E mais:

Quem não se especializar estará fora. Principalmente quem não tiver as habilidades cognitivas – comportamentais e sociais – necessárias para liderar e fazer parte dos novos cenários, automaticamente serão descartados por tais lacunas. 

E a Korú?

A Korú tem essa visão de futuro e preza pelo acesso à educação e oportunidades para todos e todas, sem barreiras. Esta é uma fonte de energia que impulsiona o formato de cada curso que oferece, bem como os treinamentos corporativos para o desenvolvimento de pessoas e acelerar carreiras e negócios. Com seus programas e ações inclusivas, em pleno e total exercício de sua responsabilidade social.

Fale com um especialista da Korú e saiba mais sobre como você e sua empresa podem dar essa guinada na vida pessoal e profissional.

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