Há quem acredite que para que as campanhas de marketing performem bem, basta investir dinheiro para impulsioná-las para o maior número de pessoas possível, mas, na prática, percebemos que não é bem assim que funciona.
Afinal, a meta de uma campanha não é simplesmente chegar a um número enorme de pessoas, mas, sim, gerar conversões, ou seja, chegar a potenciais clientes e fazer com que eles tomem as ações específicas que você planejou.
Lembrando que ações específicas, neste caso, dependem do nosso objetivo de negócio naquele momento, não se limitando a compras pura e simplesmente.
Outros exemplos de ações que podemos almejar através dessas campanhas são: inscrição em lista de e-mails, preenchimento de pesquisa, visita ao site e até mesmo compartilhamento de um determinado conteúdo.
Enfim, tudo varia de acordo com o objetivo e momento do negócio, que podem ser: reconhecimento maior da marca (ou de uma linha específica), aumento da base de clientes, maior volume de vendas e aumento de recompra, por exemplo.
Porém, não basta entender o seu momento e ter recursos financeiros para impulsionar as suas campanhas, é preciso otimizar as suas estratégias de conversão. Caso contrário, a sua campanha pode até chegar a muitas pessoas, mas será ignorada.
Mas, afinal, que estratégias são essas?
Conheça o seu público
Parece algo óbvio, mas não é.
Ainda é comum que empresas direcionem suas campanhas ao maior número de pessoas possível, sem qualquer segmentação estratégica. E, assim, acabam desperdiçando tempo e dinheiro, afinal, a sua campanha chega a muitas pessoas, mas não às pessoas certas ou da maneira mais apropriada.
Antes de qualquer coisa, é necessário entender quem, de fato, são os seus potenciais clientes, com base em pesquisas de mercado, análise de dados e criação de clientes ideais fictícios (personas) que deixem claro quem você quer atingir.
Sabendo quem você quer atingir com aquele produto, serviço ou ação específica, você terá condições de personalizar ofertas (promovendo produtos e serviços estratégicos), adaptar a sua comunicação e escolher canais e momentos adequados para atingir aquele público de forma assertiva.
Assim, é possível que, dentro das suas possibilidades, você crie a melhor oferta, com a comunicação mais adequada, através dos melhores meios, e, também, no melhor momento para fazer com que um potencial cliente se envolva com a campanha e pratique a ação que você deseja.
Otimize a experiência do usuário
Muitas vezes, com a oferta, comunicação e canais corretos, nós até fisgamos a atenção de um potencial cliente, mas, se quando ele clica em nosso site ou página de destino, a experiência é demorada, confusa ou difícil, ele vai acabar desistindo de concluir a ação que almejamos.
Então, é necessário ter em mente que não basta uma campanha chamativa para a realização de ações específicas se você não investe em uma boa experiência para a realização da ação, do começo ao fim.
E como podemos melhorar isso?
- Otimizando a velocidade de carregamento do site ou página.
- Investindo em um design atraente, claro e responsivo (ou seja, agradável de usar independente do dispositivo que o acesse).
- Tornando o fluxo do processo o mais simples possível, com a eliminação de etapas desnecessárias.
- Revisando a clareza das mensagens
Para diagnóstico de velocidade de carregamento do site ou página, ferramentas como o PageSpeed podem ser bem úteis, oferecendo uma avaliação e oportunidades de melhoria. Assim como o HubSpot’s Marketing Grader pode ser muito útil na avaliação da responsividade de site ou página, oferecendo relatório que pode colaborar para aumento nas taxas de conversão.
Há mais de 100 ferramentas de IA para diversas finalidades no marketing, como design, análise de dados, geração de conteúdo e muito mais no nosso Curso Gratuito de Ferramentas de AI para marketing. Com exemplos práticos e insights valiosos, você aprenderá a selecionar as ferramentas ideais para automatizar tarefas rotineiras, gerar insights e conteúdo rapidamente.
Além disso, quanto a melhorias de design, clareza de mensagem e simplicidade de processos, é sempre importante testá-los com possíveis usuários, coletando feedbacks para tornar o fluxo, como um todo, o mais enxuto, atraente e intuitivo possível.
Utilize boas chamadas para ação (CTAs)
Primeiro, é importante lembrar que “chamadas para ação” ou “CTAs (call to action)” são frases ou botões estratégicos que direcionam o público para realizar determinada ação. Geralmente, aquela ação específica que é o foco da sua campanha.
E por que elas auxiliam no processo de conversão das campanhas?
Primeiro, porque, em meio a tantas informações que a campanha pode conter, o público pode ficar disperso ou confuso. Assim, uma frase em destaque ou botão direcionador podem guiá-los no processo de entendimento e estimulá-los à ação desejada.
A inclusão de chamadas para ação auxiliam, especialmente, no monitoramento da campanha, tendo em vista que, ao incluir, por exemplo, um botão direcionador em cada etapa da sua campanha, você terá condição de rastrear e medir os cliques dos visitantes. E, caso seja necessário, poderá fazer os devidos ajustes neste fluxo.
Teste diferentes formatos
Embora possamos definir bem o objetivo do negócio, estudar o público e estruturar uma boa experiência do usuário, isso de nada adianta se não colocarmos a campanha em prática. E, para otimizar a compreensão do que funciona naquele contexto para aquela audiência, uma dica interessante é testar hipóteses diferentes para entender o que performa melhor.
O que eu posso testar?
Diversos elementos podem ser testados em uma campanha, como títulos, imagens, disposição do texto, cores, fontes, posicionamento do botão e texto.
Caso, por exemplo, ao longo de uma pesquisa para a realização da campanha, duas hipóteses tenham sido levantadas como interessantes para aplicação, teste distribuir as duas e verifique qual apresenta melhores resultados para possíveis ajustes.
Afinal, algumas decisões de campanha precisam ser tomadas durante a sua condução, pois demandam testes práticos.
Acompanhe as métricas continuamente
Conforme mencionado nos tópicos anteriores, de nada adianta um estudo teórico sobre público e a elaboração de possíveis testes de campanha se não a acompanharmos e ajustarmos, através da análise dos dados obtidos.
Afinal, os dados podem demonstrar, por exemplo, que o público que mais converte não é bem aquele que levantamos, ou que determinado ponto do fluxo de cadastro está fazendo com que várias pessoas desistam de continuar, dentre outras coisas. E, percebendo isso, você terá condições de visualizar pontos de melhoria e testar novas hipóteses ao longo dessa mesma campanha.
Lembrando que esse monitoramento deve ser constante, tendo em vista que os comportamentos, contextos e preferências do público, bem como os movimentos do mercado, podem mudar o tempo todo.
Para tanto, podemos utilizar ferramentas como o Google Analytics, que nos permitem o monitoramento de tráfego nas páginas, taxas de conversão, além de amplas informações sobre o público e canais de acesso.
Assim, usar os dados a nosso favor é o que nos permitirá o necessário ajuste de rotas.
Portanto, estude o público, personalize a sua oferta, reveja como pode melhorar a experiência desse usuário, teste as hipóteses, monitore as campanhas e tenha abertura para recalcular a sua estratégia sempre que os dados indicarem.
Com esse olhar, não tenha dúvidas de que as suas conversões serão outras.
E você, já sabia da enorme influência dessas estratégias nos resultados das suas campanhas.