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Marketing Sem Barreiras: O Poder da Comunicação Inclusiva 

A comunicação inclusiva no marketing digital é muito mais do que uma tendência, trata-se de um compromisso com a diversidade e a igualdade. Ao incluir pessoas de diferentes origens, culturas, gêneros e habilidades, as marcas se conectam de maneira mais genuína com seu público, promovendo um ambiente em que todos se sentem valorizados e respeitados. 

Na criação de uma campanha publicitária, por exemplo, é fundamental representar uma variedade de perfis e histórias. A clássica “família do comercial de margarina” deve se adaptar aos novos tempos, refletindo a pluralidade da sociedade, para que cada consumidor se veja de alguma forma representado. Mais do que evitar estereótipos, a comunicação inclusiva busca criar narrativas autênticas e reais. 

Além de ser uma resposta às demandas sociais por mais diversidade, inclusão e igualdade, a prática reflete o reconhecimento de que um público diversificado exige campanhas e mensagens que reconheçam suas identidades e vivências. 

Para explorar mais profundamente esse tema, neste artigo vamos apresentar sete aspectos que influenciam o sucesso da comunicação inclusiva.  

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Para ter sucesso em uma comunicação inclusiva é preciso mostrar profunda e real conexão com o público. Confira sete atitudes muito importantes para sua marca levar em conta: 

1 – Representatividade autêntica 

Mais do que simplesmente “incluir” pessoas de diferentes origens em campanhas publicitárias, a representatividade precisa ser autêntica. Isso significa ir além de uma representação superficial para criar narrativas e personagens que reflitam as realidades e aspirações dos diversos grupos sociais.  

Estudos mostram que consumidores são cada vez mais críticos em relação a marcas que exploram a diversidade apenas como uma estratégia de marketing, sem compromisso real. A representatividade precisa ser coerente com os valores da empresa e integrada em toda a sua comunicação. 

2 – O casting inclusivo 

Um exemplo prático de como a representatividade pode ser melhorada está na escolha de elenco para campanhas publicitárias. Em vez de optar por modelos que representem um padrão estético limitado, as marcas devem selecionar indivíduos com diferentes idades, tipos físicos, gêneros e origens.  

Essa diversidade também deve ser refletida no contexto da peça, como situações cotidianas reais, sem estereótipos ou simplificações. 

3 – Acessibilidade digital e universal 

Com a crescente digitalização, garantir que todas as pessoas possam acessar conteúdos e plataformas é fundamental para uma comunicação inclusiva.  

A acessibilidade digital refere-se à criação de sites, aplicativos e conteúdo que sejam navegáveis e compreensíveis para pessoas com deficiência, seja visual, auditiva, motora ou cognitiva. Isso pode ser alcançado com práticas simples, como: 

  • Utilização de legendas e transcrições em vídeos para incluir pessoas surdas ou com deficiência auditiva. 
  • Adaptação de sites para leitores de tela e o uso de descrições de imagens para pessoas cegas ou com baixa visão. 
  • Criação de layouts simplificados e opções de navegação por teclado para facilitar o uso por pessoas com mobilidade reduzida. 

Marcas que negligenciam a acessibilidade digital não só excluem uma parte significativa de seu público, mas também podem enfrentar sanções legais, dependendo da legislação de cada país. Portanto, a acessibilidade é tanto uma questão de responsabilidade social quanto de conformidade legal. 

4 – Linguagem inclusiva e não discriminatória 

A linguagem é outro aspecto central de uma comunicação inclusiva. As palavras têm o poder de incluir ou excluir, e utilizar uma linguagem cuidadosa e neutra é essencial para garantir que todas as pessoas se sintam representadas.  

Isso envolve a adoção de pronomes de gênero neutro sempre que possível, evitando termos que possam ser percebidos como discriminatórios ou ofensivos.  

A utilização de pronomes neutros de gênero ou mesmo a criação de frases que evitem desnecessariamente a especificação de gênero é uma prática cada vez mais comum e aceita, especialmente em países e culturas onde as questões de identidade de gênero estão sendo amplamente discutidas.  

Marcas que adotam uma linguagem inclusiva demonstram sensibilidade e respeito pela diversidade de seus públicos. 

Importante cocriar com comunidades 

Uma comunicação inclusiva genuína requer um envolvimento direto com as comunidades que ela pretende representar. Em vez de assumir o que esses grupos desejam ver ou ouvir, as marcas podem adotar uma abordagem de cocriação.  

Isso significa trabalhar diretamente com as pessoas dessas comunidades para desenvolver campanhas e conteúdos. Ao dar voz a quem normalmente é marginalizado, as empresas não apenas criam mensagens mais autênticas, mas também constroem confiança e lealdade entre seus públicos. 

Leia também: Construindo Laços Digitais: Estratégias Avançadas para a Gestão de Comunidades nas Redes Sociais 

5 – Diversidade interna e seus impactos na comunicação 

Um aspecto muitas vezes negligenciado é que a comunicação inclusiva externa deve ser um reflexo da cultura organizacional interna.  

Empresas que promovem a diversidade em seus times — seja em termos de gênero, etnia, idade, orientação sexual ou habilidades — estão mais bem posicionadas para criar campanhas inclusivas.  

Quando há diversidade nos bastidores da criação de conteúdo, as decisões de marketing tendem a ser mais sensíveis às nuances culturais e sociais. 

Inclusive, a Koru promove uma consultoria de Diversidade e Inclusão, feita sob medida para ajudar empresas em ações afirmativas. Conheça mais sobre a Consultoria em D&I! 

6 – Marketing de causas e conscientização 

Marcas inclusivas não se limitam a refletir a diversidade em suas campanhas, elas frequentemente assumem uma postura ativa em torno de causas sociais.  

O marketing de causas envolve a promoção de questões como equidade racial, direitos LGBTQIA+, acessibilidade para pessoas com deficiência, entre outras.  

Ao se posicionar de forma clara e defender publicamente essas causas, as marcas demonstram seu compromisso com a inclusão e fortalecem seus laços com consumidores que compartilham desses valores. 

Saiba como: Vaga afirmativa: como divulgar uma na sua empresa 

7 – Parcerias com influenciadores diversos 

O uso de influenciadores digitais também é um recurso poderoso no marketing e, quando se trata de comunicação inclusiva, a escolha de influenciadores diversos é fundamental.  

Colaborar com influenciadores de diferentes contextos — seja em termos de gênero, orientação sexual, raça, ou habilidades — amplia o alcance das campanhas e reforça a imagem de marca inclusiva. Esses influenciadores trazem suas próprias experiências e têm o poder de também acessar suas comunidades, promovendo um diálogo genuíno e engajador. 

Importante: Marketing de Influência: o poder das conexões digitais em 2024 

Como medir o impacto da comunicação inclusiva 

É importante que as marcas implementem estratégias inclusivas, mas também mensurem seu impacto. Isso pode ser feito por meio de pesquisas com o público, análise de engajamento nas redes sociais e acompanhamento das percepções da marca.  

Entendendo como diferentes grupos estão respondendo à comunicação, as empresas podem ajustar suas abordagens e garantir que estão de fato promovendo inclusão e não apenas explorando a diversidade de forma superficial. 

A comunicação inclusiva é um compromisso contínuo que exige reflexão, planejamento e ações práticas. Por isso, a equipe necessita de treinamento para entregar um excelente atendimento a um público tão diverso.  

Na Aceleração em CS da Koru, além de preparar seu time de atendimento para as melhores práticas do mercado como um todo, nossos professores trabalham as lacunas de comunicação da sua equipe. No treinamento são realizadas práticas para fortalecer as habilidades de comunicação da equipe para engajar os clientes em todo o ciclo de vida deles.  

 

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