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Rotatividade de funcionários e funcionárias: Universidades Corporativas como solução em 7 dicas

Uma máxima dos dias de hoje é que os empregos e as atividades serão severamente afetados pela tecnologia. Profissões novas e vibrantes já estão nascendo, a forma de fazer as coisas mudou – e segue mudando – e algumas profissões vão deixar de existir.

Um primeiro olhar lançado para estes fatos deduz que estamos todos em risco, mas quando mergulhamos mais profundamente no assunto, percebemos que, na verdade, o impacto da tecnologia é positivo e cria novos empregos e novas oportunidades. No Brasil, por exemplo, estima-se que teremos aproximadamente 800 mil vagas em aberto até 2025 (Brasscom).

Escola Korú - Universidades Corporativas

Nos últimos anos, inclusive, uma expressão de mercado sobre a disputa das empresas por profissionais de tecnologia ficou conhecida: O rouba monte. Pessoas experientes sendo constantemente abordadas por recrutadores e recrutadoras. Essa dinâmica esfriou um pouco (talvez seja um sinal de que ela não é sustentável).

Num mercado com falta de profissionais, a única certeza é que vão sobrar vagas abertas. Uma vaga fechada hoje pode estar aberta amanhã quando outra empresa com uma oferta mais interessante conquistar uma pessoa do seu time.

Nem arrisco dizer que precisamos preparar as pessoas para o futuro. A solução é integrar os mais diversos setores da sociedade para resolver o PRESENTE. Academia, empresas, terceiro setor e governo precisam articular juntos o caminho que vamos seguir daqui em diante e colocar o Brasil na rota do crescimento vindo do empreendedorismo e da tecnologia.

Analise Crescimento - Universidades Corporativas

 

Quero abordar formas de as empresas se prepararem para lidar com a rotatividade de funcionários e funcionárias da melhor maneira possível: investir em formação e olhar ‘com outros olhos’ para as suas Universidades Corporativas.

As tradicionais áreas do RH também precisam se reinventar e se reciclar, numa velocidade talvez até maior do que as áreas de recrutamento. A matemática é simples: Para cada 10 pessoas que uma empresa recruta, pelo menos 40 ou 50 precisam de qualificação dentro do time.

Vamos então a 7 dicas que podem ajudar:

1. Conecte sua Universidade Corporativa ao negócio

As áreas fim precisam ser atendidas pela universidade e gradativamente se envolverem na formação de profissionais. Tenha pessoas dedicadas a atender cada uma das áreas do negócio e organize o time de forma que ele possa absorver cada demanda.

2. Mapeie as habilidades e capabilidades que sua empresa precisa ter

Agora que o time já está conectado com o negócio, levante em todas as áreas quais são as habilidades, conhecimentos, tecnologias e comportamentos que as pessoas daquele time precisam desenvolver com visões de curto e longo prazo.

3. Conecte-se com o mundo lá fora

Crie uma rede de fornecedores, escolas, polos de inovação, profissionais de diferentes áreas e use esse networking para trazer novos conhecimentos para dentro da organização. Multiplicar os saberes que o seu negócio já possui é superimportante, mas uma Universidade Corporativa tem como missão trazer novos saberes e capacidades para o negócio.

4. Organize o aprendizado de forma que ninguém nunca pare de aprender

Temos a tendência de achar que precisamos de mais formação para as pessoas com menos experiência. Isso não faz tanto sentido assim. Momentos de carreira diferentes exigem conteúdos e formas de aprendizado diferentes, mas todos e todas precisam aprender continuamente.

Profissionais com mais experiências podem ser chave tanto na formação dos que têm menos quanto para incorporar conhecimentos de ponta para o seu negócio. Um exemplo simples: Para incorporar conhecimento sobre blockchain, você começaria por alguém com formação recente em dados ou pela pessoa com anos de experiência em ciência e engenharia de dados?

5. Cuide da experiência das pessoas ao aprender

Aprendizado não se resume ao conteúdo. A forma é importantíssima e não estou falando apenas do melhor formato para passar aquele conhecimento, mas também do quão interessante é o momento do aprendizado. As pessoas precisam desejar estar em determinado curso.

O local, a plataforma digital, o convite para as inscrições, o reconhecimento que nasce da capacitação, as pessoas com quem vão interagir. Tudo é importante! E agora a polêmica: não abra mão de momentos presenciais. É mais caro, mais difícil, menos escalável, mas é muito mais encantador e divertido! Além disso, há mais de 20 habilidades socioemocionais que só se aprende por meio da conexão ao vivo com outras pessoas.

6. Conecte aprendizado com evolução de carreira

Quanto mais habilidades as pessoas acumulam, mais premiadas elas deveriam ser dentro da organização. Principalmente aquelas que multiplicam conhecimento. Mapeie as habilidades necessárias para cada função e deixe isso acessível a todos e todas. Em seguida, ofereça cursos na sua Universidade Corporativa que permitam o desenvolvimento dessas habilidades.

7. Abra espaço para o aprendizado e entenda que é questão de sobrevivência

Não adianta ter uma Universidade Corporativa com toneladas de conteúdo e não oferecer tempo para as pessoas. Desenvolvimento é coisa para o horário de trabalho e as pessoas que dedicam tempo para isso devem ser reconhecidas.

Se a sua empresa não está gradativamente se tornando uma escola, ela está fadada – e tento ser fofo aqui – a obter menos sucesso que as demais nos próximos anos. Termino esse texto com uma mensagem final para a cultura que você deseja perpetuar no seu negócio: toda Universidade Corporativa é também uma escola de cultura e liderança.

Os valores que sua organização deseja propagar devem estar dentro da universidade para formar a liderança do presente e do futuro, preservando aquilo que é mais caro a qualquer organização: Seu PROPÓSITO. Veja como a Escola Korú pode ajudar o seu negócio clicando aqui.

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