Todo(a) profissional reúne um conjunto de competências, habilidades e comportamentos que é analisado pelas empresas quando estas buscam por talentos.
Por isso, como em qualquer setor da vida, a área profissional exige estratégias na construção de um currículo que realize dois objetivos: ser atrativo para o mercado e aderente às ambições pessoais.
Se num momento passado os processos de seleção focaram-se nas chamadas hard skills – habilidades técnicas -, hoje, vemos uma mudança cada vez mais consolidada da relevância das soft skills – competências comportamentais.
Mercado globalizado, times enxutos e equipes multifuncionais são algumas das condições que requerem profissionais flexíveis.
Traçando um plano
Retomando a questão estratégica, é necessário desenhar um planejamento para o alcance de resultados. Em vista disso, como passos principais podemos destacar:
- Defina um objetivo: com isso, será possível estabelecer metas e prazos. É necessário ter um “norte”.
- Pesquise as tendências da sua área de atuação: o mercado está sempre evoluindo; em algumas áreas, como a de tecnologia, isso pode acontecer com uma rapidez incrível. Você precisa se manter atento(a) para que possa investir de forma assertiva em sua formação.
- Busque o hard, sem se esquecer do soft: invista em treinamentos e certificações que proporcionem sua formação completa. A Gupy – importante nome da área de tecnologia, recrutamento e seleção – listou em um artigo as 12 principais competências profissionais requisitadas pelas empresas. O conhecimento técnico é apenas um dos itens da lista; as demais têm relação próxima com as habilidades comportamentais, onde podemos destacar o trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, comprometimento, inteligência emocional e pensamento criativo.
- Lifelong learning: como Paulo Lira define em seu artigo, “o aprendizado não tem data para acabar”. É isso mesmo. Aquele curso, aquela faculdade, aquela pós-graduação não são mais um ponto final, mas, sim, uma vírgula em sua jornada acadêmica. O mercado evolui e você precisa evoluir junto com ele.
Partindo para a ação: faça parte!
Além de investir em seu desenvolvimento, é importante estar inserido no contexto no qual você deseja atuar. Muitas áreas têm suas “tribos”: fóruns, grupos, coletivos, que são espaços de troca sobre determinado tema.
Fazer parte desses movimentos possibilita a abertura tanto para novos conhecimentos como para encontrar oportunidades.
Utilize as redes sociais ao seu favor. Não se limite ao LinkedIn – que tem em sua essência proporcionar as conexões no mundo organizacional; cada rede, com sua especificidade, pode apresentar conteúdos relevantes.
As próprias instituições de ensino têm seus coletivos e seu ecossistema de eventos. Participe deles. Ficar atento(a) às agendas de eventos. Networking é essencial!
Outro ponto interessante desses espaços é que eles podem ajudar nas escolhas. Muitas vezes, temos uma visão unilateral de uma área; a partir do momento que ampliamos os olhares, as escolhas tornam-se mais conscientes.
Esteja na vitrine
Além de estar inserido nos espaços, é necessário ser notado(a). Pode ser que nesse momento, seu pensamento seja: “mas será que eu já fiz algo que seja realmente relevante para ser visto?”
Essa dúvida é muito comum e vale uma varredura em sua trajetória e uma organização dos eventos para que identifique experiências que possam colocar você em evidência.
O mercado não está preocupado só com aquilo que você produz nas empresas, mas também em tudo o que você vivenciou (e ainda vivencia) em sua trajetória. Essas participações desenvolvem habilidades e mostram o seu engajamento.
Quando compartilhar seu perfil profissional, considere ações como:
- Trabalhos voluntários e/ou sociais.
- Experiências internacionais.
- Participações em ações que considerem diversidade, inclusão e/ou sustentabilidade.
- Projetos acadêmicos desenvolvidos em cursos de formação tradicional ou não (iniciação científica, pesquisas, relatórios, artigos, entre outros).
- Projetos desenvolvidos em parcerias entre instituições de ensino e empresas.
- Participações em congressos, seminários, palestras ou eventos temáticos (sempre especificando sua atuação: espectador, palestrante, mediador, revisor, entre outros).
O conhecimento está em todo lugar
Na era do conteúdo digital, o conhecimento está espalhado por sites e redes. Mas cuidado: nem tudo é confiável.
Busque por grupos de pesquisa, instituições e empresas que tenham reconhecimento, que apresentem suas fontes de pesquisa e tenham informações abertas para validação.
As fontes não precisam e nem devem ser apenas nacionais; a troca de informações também é globalizada. Esse é outro ponto importante de atenção: muitos estudos que começam em outros países refletem por aqui. Estar atento a isso pode deixar você um passo à frente.
Diversifique as fontes! Nem sempre estamos disponíveis para uma leitura, ou para um vídeo, mas podemos estar para um podcast. Considere os diferentes formatos de mídia e consuma conteúdo relevante.
Aqui na Korú, disponibilizamos conteúdos em artigos como este, em nossas redes sociais e em nosso canal Youtube.
Quer conhecer mais sobre soft skills, negócios e o mundo digital? Corre aqui que tem muita coisa bacana desenvolvida pelo nosso time!
E, por fim, não fique parado(a)!
Não teria como finalizar de forma diferente um artigo sobre esse tema. Foi repetido ao longo do texto como as coisas mudam constantemente: o mercado, o conhecimento, os conteúdos, as mídias.
Então, movimente-se! Crie conexões, planeje, replaneje, pesquise, busque, pergunte. O foco aqui é a sua trajetória. Ninguém melhor do que você mesmo para defini-la. Aqui, é permitido ser inquieto(a).