A dengue é uma doença fatal transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em 2022, o Brasil apresentou um recorde de mortes e agora, em 2023, já tem superado os números do ano anterior, com 75% dos municípios brasileiros com vários casos da doença, segundo o boletim epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, como relata matéria do G1.
Atuar na prevenção dos casos se torna cada dia mais um assunto urgente e uma responsabilidade de todos nós. E esse foi o foco da Oxitec, empresa fundada em 2002 na Universidade de Oxford, ao desenvolver uma caixa inovadora por meio de pesquisas em biotecnologia, denominada “Aedes do Bem”.
A transmissão de doenças se dá apenas a partir de mosquitos fêmeas, que são os que picam os humanos, pois as fêmeas precisam do sangue para a produção de ovos. Então, reduzir o número de fêmeas é essencial para o controle da transmissão de dengue, por isso a empresa criou uma caixa inovadora que contém mosquitos Aedes aegypti machos geneticamente modificados para serem autolimitantes, o que significa possuir a capacidade de limitar a produção da própria espécie para gerar apenas machos, o que diminui a quantidade de fêmeas no ambiente.
A caixa contém ovos de mosquitos Aedes do Bem e alimentos para o desenvolvimento deles até a fase adulta. Após 10 a 14 dias, esses mosquitos estarão prontos para voar para fora da caixa e acasalar com fêmeas Aedes Aegypti, gerando apenas descendentes machos que herdam a característica autolimitante, não picam e não transmitem doença.
A empresa Quinto Andar fez uma parceria com a Oxitec para distribuir caixas de Aedes do Bem para os moradores de imóveis conveniados à imobiliária na cidade de São Paulo, começando por Jabaquara que atualmente é um dos bairros com mais casos de dengue, conforme divulgado no próprio Instagram deles, em um vídeo que conta com um especialista de peso, o Drauzio Varella.
